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A leitura engrandece a alma.
 
Voltaire

PUBLICAÇÕES 2021-22

Publicações de alunos da EBS da Ponta do Sol no Suplemento Ponto e Vírgula

                          N.º 3 da VII Série                                                                      N.º 4 da VII Série

                            N.º 5 da VII Série                                                           N.º 6 da VII Série

                           N.º 7 da VII Série                                                                 N.º8 da VII Série

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Carta para o meu país

O amor usa o correio.

                                                                        Adélia Prado

 

A não perder, a edição em vídeo do Projeto Carta para o meu país. Alunos estrangeiros de várias nacionalidades escreveram, em português, cartas a uma pessoa muito especial: a Terra que os viu nascer!

Autores da nossa escola!

Destacamos nesta publicação os alunos oriundos do estrangeiro, inscritos em PLNM e no Projeto LIS (Língua, Identidade e Sociedade), com os seus admiráveis escritos, ou seja, cartas a uma pessoa especial chamada… Venezuela, República Dominicana, África do Sul, Reino Unido, Suíça e Cuba.

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Ponta do Sol, 1 de junho de 2022

Olá, Venezuela!

Sei que escrever uma carta já é uma coisa do século passado, mas eu quis fazer-te esta brincadeira. Serei breve e vou ao que realmente interessa. Como tens passado e toda a tua família? O teu pai ainda está teimoso mesmo depois de ter caído das escadas?

Tenho muitas saudades tuas. Nunca esquecerei da tua ajuda na resolução dos problemas que tive quando estava aí. Um dia, hei de voltar para te visitar.

Comigo está tudo bem. Não te preocupes. Vamos falando pelas redes sociais. Não respondas a esta carta. Teria piada, pois nós estaríamos a viver novamente na idade da pedra.

Adeus!

Carlos

Carlos Duarte, CEF T5 em 21-22

Ponta do Sol, 1 de junho de 2022

Olá, Venezuela!

Como estás a sentir-te neste momento? Espero que tu e a tua família estejam bem. Desde já, um grande abraço e saudações para todos.

Eu continuo em Portugal por agora, numa pequena ilha chamada Madeira, e desde há dois anos, logo que cheguei aqui, tenho tido experiências muito boas. A Natureza é incrível e a tranquilidade de estar na rua sem preocupações é o melhor de tudo! Por agora estou a terminar o meu último ano na escola, e durante este tempo fiz bons amigos! Jogamos futebol todos os fins de semana e por vezes vamos a praias maravilhosas. Faltas tu. Tens de cá vir um dia. Promete!

Espero que no próximo ano possamos voltar a jogar à bola juntos. Estou à espera da oportunidade!

Um abraço!

Brallan

Brallan Guerrero, CPTD3 em 21-22

Ponta do sol, 1 junho de 2022

Olá, República Dominicana!

Espero que esteja tudo bem contigo! Sinto muito a tua falta, do que és para mim: praia, clima, escola, amigos e loucuras. Aqui já tenho novos amigos e estou a aprender português. Os professores são bons e compreensíveis, as pessoas são simpáticas, mas acho-as muito fechadas, bem diferentes de ti. Pessoalmente, gosto de morar aqui, faço várias atividades depois das aulas como patinagem, natação, atletismo, teatro e meditação: coisas de que gosto de fazer e posso fazer tudo na minha nova escola aqui.

Em dezembro, fui a um parque de diversões e fiquei eufórica. Lembrei-me de nós, dos meus oito anos contigo. Agora sou adolescente, é um tempo diferente como tu sabes. Há mudanças em nós, o que é normal. Bem… quero saber tudo sobre ti: como vão as coisas desde que não nos vemos há quase três anos? Manda resposta assim que puderes.

Sabes que estás sempre no meu pensamento e no meu coração.

Um grande abraço, com saudade!

Ainhoa

Ainhoa de Andrade, 9.ºE em 21-22

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Hector Perez, 9.ºE em 21-22

Adivinha! Pois… acabo de me mudar para um novo país e uma nova casa. É uma casa minimalista de dois andares com quartos espaçosos. Como a minha mãe tem bom gosto, comprou móveis muito bonitos. No exterior da casa, há um lindo jardim, repleto de flores e até tem algumas árvores de fruto.

 

Nicole Pita, 8.ºA em 21-22

Gostaria de saber se estás bem, mas acho que não, por causa da insegurança que aí existe. Queria escrever-te esta carta para te dizer que sinto muito a tua falta, sinto falta do teu calor e por vezes do teu frio, falta do barulho das araras pela manhã, falta de acordar e de ir à escola, sinto falta de estar com os meus amigos e das tuas praias tão relaxantes e especiais.

 

Ricardo Marques, 9.ºE em 21-22

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Hector Perez, 9.ºE em 21-22

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Hector Perez, 9.ºE em 21-22

O azul do teu céu e a tua brisa refrescante lembram-me ainda como és única.

Luz Isabel Trujillo, 8.ºA em 21-22

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Ponta do Sol, 1 de junho de 2022

 

Olá, Inglaterra!

Espero que estejas bem, embora sintas a minha falta.

Quem me dera que estivesses aqui agora! Sinto falta de tantas coisas como a escola, a língua materna, a falta de todos os meus outros amigos, da maior parte da minha família.

Eu não tenho falta de comida. Aqui não me falta nada das coisas materiais. Eu tenho muitas saudades tuas. Espero que me respondas a dizer que nos veremos em breve. Escreve-me apenas boas notícias!

Adeus!

Gianni

Gianni Moutinho, 7ºD em 21-22

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Hector Perez, 9.ºE em 21-22

A toda a hora a poesia nos visita.

Sebastião da Gama

 

Ler e escrever poesia serão sempre tão naturais ao ser humano com propensão para tal. A escola portuguesa cumpre muito bem a missão de “ensinar” o texto poético, de levar os alunos a contactar com a poesia, a desenvolver gosto por ela, a escrevê-la, a declamá-la, a publicá-la.

A ti, aluno da nossa escola, fica o desafio de dizer a poesia, de a declamar.

Algumas dicas para ler poesia com expressão/expressivamente:
 

  • entender o que se lê;

  • sentir o que se lê;

  • viver o que se lê;

  • respeitar as pausas da pontuação;

  • deixar transparecer os sentidos implícitos;

  • usufruir e deixar fluir o texto poético.

 

Se declamares em público, não te esqueças de:

 

  • ser facial e corporalmente expressivo;

  • estabelecer contactos visuais intencionais com o público;

  • criar cumplicidade com o auditório;

  • “abraçar” o poema como um texto a transmitir uma mensagem importante.

 

Declamação do poema A minha arte?

de Luís Rodrigues Lobo

Declamado por Luís Emanuel Lobo, 11.ºC em 21-22

Cultura portuguesa: a poesia cantada

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Teresa Salgueiro canta a poesia de Pedro Ayres Magalhães. Com a sua presença discreta e delicada e a sua voz extraordinária, ela é considerada, indubitavelmente, uma figura artística ímpar no nosso País. Uma imagem emblemática de Portugal no mundo! O seu percurso na música inicia-se em 1986 quando, com apenas 17 anos, é convidada a integrar a fundação do grupo Madredeus, sendo os seus elementos os primeiros representantes internacionais da música feita em Portugal depois de Amália Rodrigues.

Pedro Ayres Magalhães, além de guitarrista e compositor, é um poeta português! As letras das suas canções são poemas belíssimos. Fiquemos com o poema “O Pastor”, genialmente interpretado por Teresa nos Madredeus.

O Pastor


Ai que ninguém volta
ao que já deixou
ninguém larga a grande roda
ninguém sabe onde é que andou

Ai que ninguém lembra
nem o que sonhou
(e) aquele menino canta
a cantiga do pastor

Ao largo
ainda arde
a barca
da fantasia
e o meu sonho acaba tarde
deixa a alma de vigia

Ao largo
ainda arde
a barca
da fantasia
e o meu sonho acaba tarde
acordar é que eu não queria

 

Pedro Ayres Magalhães

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