
Biblioteca
Escola Básica e Secundária da Ponta do Sol
LÍNGUA, IDENTIDADE E SOCIEDADE – LIS
Este espaço, na nossa Biblioteca, pretende dar legítimo relevo à língua portuguesa como língua não materna.
Para os alunos oriundos do estrangeiro, o português, no âmbito do Projeto LIS (projeto exclusivo para aqueles alunos), é já um instrumento de comunicação posto em prática com a ousadia de superar a barreira linguística!
O LIS na Biblioteca: uma forma de liberdade de expressão como forma de comunicar criativamente em português, e também na respetiva língua materna dos alunos oriundos do estrangeiro, que merecem uma digna integração na nossa Escola, com total respeito pelas suas identidade e cultura.


Aqui, na Biblioteca, este espaço pretende dar visibilidade a diferentes culturas (a cultura portuguesa/madeirense e a cultura do país de origem dos alunos que acolhemos atualmente na escola como novos membros da nossa sociedade), no âmbito dos costumes, das artes (literatura, música, dança, teatro, pintura,…), das manifestações linguísticas, sociais, comportamentais, religiosas, e dos hábitos alimentares (gastronomia).

O mundo na nossa Escola:
diversidade na unidade!
Os alunos oriundos do estrangeiro na nossa Escola vêm da Venezuela, da Inglaterra, da França, da Bélgica e do Brasil.





A importância da sua presença na nossa Escola é sobretudo propiciar aos alunos portugueses/madeirenses (em especial, os pontassolenses) a aceitação de uma nova realidade: um ambiente escolar que respeite a inclusão da diversidade (linguística, social, cultural,…). E assim todos os alunos se vão formando como cidadãos educados com base no respeito pelo outro.

Sonharei até não poder mais!
Ousarei, porque me é possível.
Flutuarei no meu próprio céu.
Imaginarei o impensável!
Amarei. Com todo o meu ser.
Carismático
Estudioso
Sonhador
Amigável e…
Rigoroso
Jogar
Ouvir
Sorrir
Único, o ser!
Elegante
Alunos dos 11.ºB e 12.ºA de PLNM em 2018-19

Nosotros
- Alejandro Enrique, cacique?
- ¡No, no puedo!
Inteligente y honesto: es él!
David ... divertido, muy querido ...
¡Fabiana! ¡Más linda que la princesa Diana!
Sólo José piensa que no, pero nosotros creemos que sí!
A él le gusta el café ...
Pensamos que a Daniela le gusta ...
Pero ella dice que no le gusta!
Rodrigo juega mucho en la computadora ...
Para él es algo con mucho sabor!
Sebastian es pequeñito todavía
Y tiene otro hermano aquí en la escuela: Adrian!
La profesora Ana de matemáticas dijo:
- Vamos a la práctica: tres por nueve?
- ¡Ventisiete! - respondió José.
Y el profesor Luis, en todo este arte, dijo:
¡Esto es quedarse con la mejor parte!
Alunos do 8.ºE em 2018-19
Nós
- Alejandro Enrique, cacique?
- Não, não posso!
Inteligente e honesto: é ele!
O David… divertido, muito querido…
A Fabiana! Mais linda que a Princesa Diana!
Só o José pensa que não, mas nós achamos que sim!
Ele gosta de café…
Nós pensamos que a Daniela gosta do…
Mas ela diz que não gosta dele!
O Rodrigo joga muito no computador…
Para ele é algo com muito sabor!
O Sebastian é pequenino ainda
E tem outro irmão cá na escola: o Adrian!
A professora Ana de matemática disse:
- Vamos à prática: três vezes nove?
- Vinte e sete! – respondeu o José!
E o professor Luís, em toda esta arte, disse:
Isto é ficar com a melhor parte!
Alunos do 8.ºE em 2018-19


Outros textos bilingues (topónimos)
Venezuela es única
Español, la lengua oficial
Nueva Esparta y Margarita
Empanadas, tequeños, hallacas ... rica gastronomía
Zulia, ciudad del sol
Una de sus primorosas playas: Morrocoy
El espanto alto es también "El Avila"
Lago! El Maracaibo, una fuente del petróleo
América Latina, la Madre! La protectora, "La Virgen de Coromoto"
Alejandro Silva, David Sanchez, Fabiana Sardinha, José Martin Santos, Rodrigo Gonçalves, Sebastian de Deus:
alunos do 8.ºE, em 2018-19
Jessica Paola Morales, Isabella Medina, Kimberlin Pita, Oriana Primera:
alunas do 9.ºD, em 2018-19




Venezuela é única
Espanhol, a língua oficial
Nova Esparta e Margarita
Empanadas, tequeños, hallacas… rica gastronomia
Zulia, cidade do Sol
Uma das suas primorosas praias: Morrocoy
Espanto alto é também “El Avila”
Lago! O Maracaibo, uma fonte do petróleo
América Latina, a Mãe! A protetora, “La Virgen de Coromoto”
Alejandro Silva, David Sanchez, Fabiana Sardinha, José Martin Santos, Rodrigo Gonçalves, Sebastian de Deus:
alunos do 8.ºE, em 2018-19
Jessica Paola Morales, Isabella Medina, Kimberlin Pita, Oriana Primera:
alunas do 9.ºD, em 2018-19
Vargas, daqui partimos para o velho continente
Emigração de ouro no século passado para os nossos antepassados
Nueva Esparta e a ilha Margarita
El Salto Ángel está entre as maravilhas do mundo
Zulia seduz o "Eterno Relâmpago, o Catatumbo"
Única, a cidade do Sol
Empanada, a mais saborosa
Luisa Cáceres de Arismendi, corajosa heroína
Araguanei brilha no nosso escudo e no nosso coração
Josue Quintero, Rui Albornett, Sofia Vieira:
alunos do 11.ºB, em 2018-19
César de Deus, Nikol Parra:
alunos do 12.ºA, em 2018-19




Vargas, de aqui salimos para el viejo continente
Emigración dorada en el siglo passado para nuestros antepasados
Nueva Esparta y Margarita
El Salto Ángel se cuenta entre las maravillas del mundo
Zulia seduce al “Relampago Eterno, el Catatumbo”
Única, la ciudad del sol
Empanada, la más saborosa
Luisa Cáceres de Arismendi, valiente heroína
Araguaney brilla en nuestro escudo y en nuestro corazón
Josue Quintero, Rui Albornett, Sofia Vieira:
alunos do 11.ºB, em 2018-19
César de Deus, Nikol Parra:
alunos do 12.ºA, em 2018-19
É preciso... saber ser, saber estar e conviver
Sentimento
Aprendizagem
Bem-estar
Existência plena
Recordação
Sentido
Estado(s) de espírito
Renovação
Alejandro Silva, David Sanchez, José Martin Santos, Rodrigo Gonçalves, Sebastian de Deus:
alunos do 8.ºE, em 2018-19
Ser bom
Alguém
Bem parecido
Excelente
Respeitador
Entusiasmado
Saudável
Tolerante
Amoroso
Responsável e… divertido!
Alejandro Silva, David Sanchez, José Martin Santos, Rodrigo Gonçalves, Sebastian de Deus:
alunos do 8.ºE, em 2018-19
Concordar
Ouvir, obedecer
Namorar
Viver
Importar-se
Valorizar
Existir, experienciar
Rir, recordar
Alejandro Silva, David Sanchez, Fabiana Sardinha, José Martin Santos, Rodrigo Gonçalves, Sebastian de Deus:
alunos do 8.ºE, em 2018-19
Jessica Paola Morales, Isabella Medina, Kimberlin Pita, Oriana Primera:
alunas do 9.ºD, em 2018-19
Promoção da leitura infantojuvenil
pelos alunos do LIS-Secundário
24 de maio de 2019. Escola primária da Lombada da Ponta do Sol, sita no Solar dos Esmeraldos. Os alunos do LIS-Secundário foram ler expressivamente excertos cuidadosamente selecionados de “O João e a Andorinha sábia”, conto infantojuvenil escrito por Ilda Gonçalves, que se encontra a exercer funções docentes na nossa escola.
As crianças portuguesas e oriundas do estrangeiro naquela escola primária gostaram muito desta atividade preparada para elas com muito entusiasmo. Os discentes do LIS-Secundário também gostaram imenso da leitura expressiva que fizeram, pois, sendo oriundos do estrangeiro, leram excertos em língua portuguesa, demonstrando contentamento pela capacidade de o fazer publicamente. Esta atividade contou com a presença da autora do livro, Ilda Gonçalves, que, no final, deu uma sessão de autógrafos.
Em baixo: vídeo-registo do LIS-Secundário no Solar dos Esmeraldos, onde funciona a escola primária da Lombada da Ponta do Sol.



Momentos LIS-Secundário
Momentos após a atividade em que os alunos da nossa escola, inscritos no Projeto LIS, estiveram de mãos dadas com a leitura! Ilda Gonçalves, professora de Português e de PLNM (português como língua não materna) na nossa escola, esteve presente naquela tarde bonita para todos os envolvidos. Os professores Ana Margarita Ferreira (no âmbito da Oficinas de TIC), Carolina Gonçalves (no âmbito do projeto "Ler com amor") e Luís Lobo (na qualidade de docente de PLNM e professor dinamizador do Projeto LIS) prepararam esta atividade de promoção da leitura infantojuvenil, pois "é de pequenino que se torce o pepino".
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Conhecer a poesia de Fernando Pessoa
A criança que fui chora na estrada
A criança que fui chora na estrada.
Deixei-a ali quando vim ser quem sou;
Mas hoje, vendo que o que sou é nada,
Quero ir buscar quem fui onde ficou.
Fernando Pessoa



AINDA (ECOS DA PANDEMIA)
No âmbito do Projeto LIS, no ano letivo de 2020-21, vários alunos oriundos do estrangeiro, inscritos em PLNM, deixaram por escrito as suas impressões sobre a Covid-19.

Yessica Cardenas, 9.ºB em 2020-21
Até ao final de 2019, tínhamos uma boa vida. Estávamos habituados ao que estávamos a fazer no dia-a-dia, o uso de máscaras só existia em países asiáticos, os agrupamentos de pessoas eram normais e a ideia de uma pandemia era impossível.
Dulce Gaspar, 9.ºC em 2020-21
Antes da pandemia, reuníamo-nos na casa uns dos outros, em família, para jogarmos às cartas, almoçarmos ou jantarmos, celebrando algo importante como o aniversário um familiar. Quem chegava cumprimentava todos com um aperto de mão ou com um abraço. Outra coisa que gostava muito de fazer antes da pandemia era sair logo depois de almoçar com um grupo de dez ou doze amigos para irmos jogar futebol no campo durante quatro, cinco ou seis horas. Jogávamos todo esse tempo ou falávamos uns com os outros e só voltávamos para casa quando já não pudéssemos ver a bola.
Mario Marques, 9.ºC em 2020-21
Uma “nova gripe” apareceu na China, mas ninguém estava preparado para a controlar; as pessoas começaram a viajar e espalharam o vírus por todo o mundo. Em março de 2019, o Covid-19 foi declarado pandemia e tivemos de entrar em quarentena. Tivemos de ir para casa e ter aulas à distância. Na minha vida, ocorreu o cancelamento dos treinos e dos jogos de futebol e, como toda a gente, eu só podia andar na rua até uma certa hora e devia usar máscara em lugares públicos como prevenção.
Alvaro Sousa, 10.ºB em 2020-21

Dulce Gaspar, 9.ºC em 2020-21
É uma nova experiência para nós. Até o fim do mundo é mais credível do que ficar em casa vários meses!
Muitas pessoas estão aborrecidas por causa do confinamento. Eu faço coisas para me distrair como cozinhar, ler, desenhar e pintar. Também tenho aulas à distância, uma experiência nova, na qual tenho estado muito bem. Embora seja algo diferente, consegui adaptar-me.
Dulce Gaspar, 9.ºC em 2020-21
A sociedade vê-se cada dia mais sufocada pelas restrições governamentais e mais perto da angústia, enquanto os casos de infeção aumentam exponencialmente.
Laura Correia, 10.ºB em 2020-21
Gostava muito de quando podíamos demonstrar mais o nosso carinho às pessoas, partilhar e conviver com os nossos amigos e familiares, comunicar com simplicidade… Mas estas são coisas que com o tempo voltarão a normalizar-se.
Marialejandra Vieira, 11-ºA em 2020-21

Mario Marques, 9.ºC em 2020-21
Quando acabar a Covid-19, todo o mundo ficará feliz, apesar de muitas pessoas continuarem tristes pela morte de familiares. Já não será preciso usar máscara nem ter hora de chegar a casa, e isso é fantástico. Poderemos ir a festas e aos jogos de futebol. O que eu mais quero é que todo o mundo comece uma vida nova.
Edward Barros, 9.ºC em 2020-21
Depois da pandemia acho que haverá pessoas mais conscientes das suas ações; penso que vamos aproveitar mais o tempo com as pessoas que temos por perto, dando verdadeiro valor à vida. Assim, quando isto acabar, espero que, com o que vivenciamos, toda a sociedade compreenda que cuidar de nós mesmos e do planeta não é uma brincadeira. VIVER DA MELHOR FORMA É TAREFA DE TODOS!
Luisana Guerrero, 10.ºB em 2020-21
CULTURA PORTUGUESA
LISBOA, a capital de Portugal
"Guitarra", Madredeus
Quando uma guitarra trina
Nas mãos de um bom tocador
A própria guitarra ensina
A cantar, seja quem for
(…)
Rodrigo Leão e Pedro Ayres Magalhães
Cultura madeirense
Os alunos oriundos do estrangeiro, da turma D de décimo ano, pesquisaram sobre motivos que lhes dessem a conhecer mais a Madeira a um nível cultural e histórico. No âmbito do Projeto LIS, decidiram-se por escolher várias estátuas do Funchal e assim saber, por meio da pesquisa orientada, as razões que as ergueram.
E a madeira é um jardim
E a madeira é um jardim
No mundo não há igual
No mundo não há igual
Seu encanto não tem fim
Aí, seu encanto não tem fim
E é filha de Portugal
E é filha de Portugal
Maximiano de Sousa – MAX


Os alunos oriundos do estrangeiro, da turma D de décimo ano, pesquisaram sobre motivos que lhes dessem a conhecer mais a Madeira a um nível cultural e histórico. No âmbito do Projeto LIS, decidiram-se por escolher várias estátuas do Funchal e assim saber, por meio da pesquisa orientada, as razões que as ergueram.
Hino(s)
Lembras-te do hino do teu país? Sabes cantá-lo? Conheces as razões da sua composição?
Os hinos constituem uma das mais antigas formas assumidas pela poesia.
Vamos falar apenas dos hinos nacionais ou patrióticos, compostos em louvor de uma nação. Podemos dizer que são poemas belíssimos, se virmos algumas letras, atendendo sempre ao seu contexto determinado. Se assim não for, alguns hinos continuarão a gerar controvérsia.
Os hinos de Portugal e da Madeira têm melodias com função cívica para glorificar a nação portuguesa, no caso concreto de “A Portuguesa” ou hino nacional português. O hino da Madeira glorifica esta ilha de Portugal e é sobretudo uma representação de amor e de respeito do povo local. É um ato real de reverência à sua história.
É muito natural que sintas orgulho de pertencer ao teu país ou à terra onde nasceste, quando ouves ou cantas o seu hino a evocar certamente uma história com algo de tradição, conquista, transformação.
Os hinos são símbolos nacionais.
Hino da Região Autónoma da Madeira
Letra por Ornelas Teixeira
Melodia por João Victor Costa
Do vale à montanha e do mar a serra,
Teu povo humilde, estoico e valente
Entre a rocha dura te lavrou a terra,
Para lançar, do pão, a semente:
Herói do trabalho na montanha agreste,
Que se fez ao mar em vagas procelosas:
Os louros da vitória, em tuas mãos calosas
Foram a herança que a teus filhos deste.
Por esse Mundo além
Madeira teu nome continua
Em teus filhos saudosos
Que além fronteiras
De ti se mostram orgulhosos.
Por esse Mundo além,
Madeira, honraremos tua História
Na senda do trabalho
Nós lutaremos
Alcançaremos
Teu bem-estar e glória.
A Portuguesa (hino de Portugal)
Letra por Henrique Lopes de Mendonça
Melodia por Alfredo Keil
Heróis do mar, nobre povo,
Nação valente, imortal,
Levantai hoje de novo
O esplendor de Portugal!
Entre as brumas da memória,
Ó Pátria sente-se a voz
Dos teus egrégios avós,
Que há de guiar-te à vitória!
Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!